quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carta a minha vida


Carta a minha vida
Quanto mal é o mundo em que vivemos, é um mundo falso, impostor e sem sentimentos. Que se mostra belo, cheia de vida e alegre, mas deixa um vazio no peito, aclamado pela tristeza e distância de verdadeiros sentidos de viver.
Um mundo moderno, de tecnologias e evoluções. Um mundo que cega e seca, tornam pessoas ocupadas demais para se dispor alguns minutos de suas vidas a aqueles que estão realmente dispostos a doar seus amores infinitos.
Um futuro?! Que futuro é esse que se molda a base de distâncias? De sentimentos descritos pelas palavras contidas apenas em letras, e não por palavras proferidas com o som da voz, pelo som de músicas que descrevem estado de espírito e o choro a cada lembrança de amor e carinho vivido.
Amigos virtuais, que nunca se viram são os que mais demonstram carinho e percebem o valor de estar perto, uma agonia imensa invade o coração pela ânsia que se encontrar e suprir os desejos dos olhos ao se ver, da pele ao se tocar, de conhecer o sorriso perfeito a cada palavra sincera proferida.
Pessoas chegam a nossas vidas a todo instante e levam um pouco do que temos de melhor, e pelo espaço de tempo longe acabam por deixar de lado um bem tão precioso com afeto a elas doado.
Sinto saudades... Saudades daqueles tempos de ouro em que tudo era motivo para um passeio na casa de familiares e amigos. Em que se tinha que encontrar as pessoas para solucionar os problemas, matar as saudades por cartas ou até economizar um ano inteiro para uma pequena viagem.
Um tempo em que a distância era marcada apenas por sete dias. Aqueles tempos em que as pessoas tinham pontos de encontro todos os finais de semana para trocar experiências e confidências vivenciadas a longo de sete dias distantes, onde as amizades existiam com força e os amores eram vividos com intensidade.
Saudades... Da infância onde crianças se encontravam numa simples brincadeira de roda, hoje trocadas por brinquedos eletrônicos. Das conversas dos jovens e adolescentes sobre seus amores incompreendidos e das correspondências entre alunos para se conhecerem.
Quão bom foi o tempo em que descobre os sentimentos e a confiança nos outros por uma amizade verdadeira, que será vivida por mim pelo resto de minha vida.  

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vida que se transforma


Minha solidão sou eu que faço,
Por simples medo de incomodar as pessoas,
Mas adoro ser incomodada.
Quando me tiram da monotonia que me cerca
Fico feliz por perceber o valor representado
Com minha presença na vida de amigos.
Mas também posso acostumar com o que me seja sugerido
Em nome de não mais sofrer,
Então não me deixe acostumar com a ausência
Se realmente o que deseja seja dedicar um sentimento.
Por que a doçura dos gestos de carinho
Podem se tornar ríspidos pela falta de reciprocidade.